Não se engane. O rosto jovem de Vitor Oristanio esconde a experiência de um atleta que iniciou sua formação em artes marciais aos seis anos de idade. Aos 18, é faixa preta de Kickboxing graduado pelo mestre Daniel Matos. Treinando desde 2012 na Renovação Fight Team, ele teve sua estreia no amador em dezembro no WOCS 23. O sucesso da performance foi tanto que foi convidado pela organização a voltar na edição 25 como profissional. O debute está marcado para o dia 12 de abril no Rio de Janeiro.
Aos seis anos entrou para o mundo das artes marciais como praticante de Judô. O hobbie se tornou um gosto pessoal e Vitor passou a frequentar aulas de Capoeira e Jiu-Jitsu aos 9. Em 2007 foi apresentado ao mestre de Kickboxing Daniel Mattos (foto). A parceria fincou raízes e ao lado de seu mestre, o pequeno Vitor cresceu, colecionou títulos locais, regionais e até continentais.
Ao completar 18 anos, foi apresentado por Daniel ao mestre Marcio Cromado no Centro de Treinamento da RFT. Vitor queria evoluir e encontrou a chance ideal para amadurecer seu treinamento em uma grande equipe de MMA. No mesmo ano de 2012, estreou com êxito no MMA amador no prestigiado evento WOCS, no Rio de Janeiro.
Grato pela oportunidade, o atleta concilia os treinos profissionais com a faculdade de Educação Física e está motivado. “Por ser muito novo e pouco experiente eu tento observar cada detalhe e absorver o máximo de cada treino. Me sinto muito bem na RFT. Fui muito bem recepcionado".
Em entrevista ao site RFT, Oristanio abre o jogo e afirma: "Vim pra vencer no MMA".
Como você entrou nas artes marciais?
Eu comecei nas artes marciais fazendo Judô, depois passei pro Jiu-Jitsu e Capoeira. Tudo isso sem compromisso, eu era muito pequeno, fazia apenas como atividade física, por ser muito agitado. E com 12 anos ( 2007), eu entrei no Kickboxing com o mestre Daniel Mattos, com quem estou até hoje.
O que você espera da sua estreia profissional? Você não é muito novo?
Eu tô com uma expectativa muito grande, é um sonho se tornando realidade. Desde pequeno acompanhava o esporte e queria ser igual aos lutadores que via. Não estou lutando só por lutar, como hobbie não. Eu quero isso pra minha vida e quero lugar entre os melhores do mundo.
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Veja a luta amadora no WOCS 23
Seus pais te apoiam?
Sim, sempre me apoiaram. Meu pai é o maior incentivador.Como são seus treinos na RFT e como é ser o caçula da equipe do Cromado? Eu agradeço todos os dias, por ter bons professores, não são todas as pessoas que têm esse privilégio. Agradeço também por ter começado cedo. Por ser muito novo e pouco experiente eu tento observar cada detalhe e absorver o máximo de cada treino. Me sinto muito bem na RFT. Fui muito bem recepcionado. Ser novo e treinando com uma grande equipe como a RFT me deixa muito motivado.
O que você achou da sua primeira luta amadora, no WOCS 23? Você deixou o público sem fôlego com belas quedas e golpes de impacto em seu adversário... (Veja o vídeo no final do texto) Acho que me saí bem, consegui usar a adrenalina e o nervosismo a meu favor. Com certeza, revendo a luta, consigo achar varias brechas e erros, mas estou melhorando a cada treino.O Vitor do Kickboxing que hoje defende uma equipe de Luta-Livre, prefere manter a luta em pé ou no chão? Meu carro-chefe é o Kickboxing e sempre vai ser. Mas se a luta se desenrolar no chão, os meus treinos de Luta-Livre irão me deixar bastante confortável.